JAQUELINE
SOARES DE OLIVEIRA FERNANDES
Olá,
colegas...
Minhas
experiências com relação à leitura iniciaram desde cedo, tenho até hoje uma
coleção de livros infantis que com muito sacrifício minha mãe comprou e me deu
de presente. Eu ainda não sabia ler e por isso ela sempre lia para mim,
lembro-me que um dia ela ficou muito brava comigo, pois não aguentava mais ler
as mesmas histórias, então passei a “ler” sozinha, claro que lia através de
imagens.
Na
escola recordo-me da professora de Português da primeira série, uma japonesa
brava, que usava sandálias de plataformas, não me lembro dela nos incentivando
a ler, mas lembro-me que quando recebemos a
Cartilha Caminho Suave teve uma festa na escola e eu nesta altura do
campeonato já lia com autonomia e fui ler uma poesia na festa, minha mãe até
chorou.
Em
casa eu lia as lições da Cartilha, todos os dias, eu adorava...
Infelizmente
não tenho recordação dos anos seguintes, exceto da professora sexta série que
incentivava muito a leitura de livros da coleção Vagalume. Não tínhamos livros
disponíveis na escola como os alunos têm hoje, nossos pais tinham que comprar TODOS
os livros indicados pelos professores.
Dentre esses livros, um que marcou foi “A ilha perdida”. Entrei naquele
mundo, viajei com as crianças, conheci a ilha e me sentia parte daquele mundo.
Era maravilhoso! É claro que lemos
vários: “Meu Pé de Laranja Lima”, “O Cachorrinho Samba”, “A marca de uma
lágrima” e o maravilhoso “Pollyana” e “Pollyana Moça”.
Estes
dois últimos, RECOMENDO para todos, pois é um exemplo de vida e atitudes que
todos nós podemos e devemos praticar.
Hoje
sou Professora de Língua Portuguesa e atualmente trabalho na Sala de Leitura,
adoro ficar rodeada por livros, sinto-me como se estivesse em casa.
JUCIMARA
DE CASSIA PAIS
Olá,
colegas leitores...
Após
a leitura de alguns depoimentos de colegas, pergunto-me como tornei-me uma
leitora tão voraz?? Não tive a figura materna ou paterna como incentivadoras...
sou fruto de uma família de não leitores, onde um livro na mão era sinônimo de
ócio. Ainda assim, minha experiência com leitura iniciou-se com as histórias em
quadrinhos, emprestadas por uma prima que tinha pilhas de "Pato
Donald", "Tio Patinhas"... Lia e me encantava com aqueles
personagens que com o tempo deram lugar a outros quando na pequena biblioteca
de minha escola pública "mergulhei de cabeça" na coleção Vagalume.
Que delícia!!!
Claro
que também li os clássicos e todos os indicados para prova, mas sem nenhum
drama, pois lia por e com prazer. Acreditem, na sétima série já havia lido O
Amante de Lady Chatterley, de D.H.Lawrence, muito interessante e instigante
naquela época... Não parei mais e aprecio quase todos os gêneros. É impossível
pensar em uma viagem sem levar um livro comigo... é a certeza de uma viagem bem
sucedida dentro de outra viagem...
KÁTIA
CILENE LISBOA
Olá
colegas!
Várias
vezes, no transcorrer deste dia, venho perguntando-me como iniciar este relato,
e cheguei à conclusão de que a minha mãe, na sua simplicidade, foi à grande
incentivadora nas minhas experiências em relação à leitura. Esta grande mulher,
terminou seus estudos depois de adulta, quando eu e minha irmã já estávamos no
Ensino Médio; mas sempre valorizou muito a educação; o que me faz lembrar um
verso de um poema de Adélia Prado-“...minha mãe achava estudo a coisa mais fina
do mundo...”, uma vez que não estudara e, por isso, superestimava o estudo.
Desde muito pequena, ela sempre comprava livros e lia para a gente; eu gostava
muito das histórias de Monteiro Lobato. Depois que me apropriei da leitura,
minha mãe pedia para ler os livros que ia comprando e contar em voz alta para
ela; e ia fazendo perguntas sobre o tal livro para saber se realmente havia
entendido. Muitas vezes achava-a rígida,
mas como diz um velho ditado popular, os esforços que não nos matam, por certo
são os que nos fortalecem... e a vida seguiu o seu curso. Mais tarde gostei
muito de ler os livros da coleção Vaga Lume, e não parei mais; lembrando que
sempre tive alguns professores leitores que ao falar de algum livro,
encantavam. Gosto muito de uma frase, que li há alguns anos e não sei quem é o
autor, ela diz assim: “Daqui a dez anos você tem as mesmas chances de ser a
pessoa que é hoje, a não ser por dois motivos: as pessoas que você conhecer e
os livros que ler; e para mim esta é a mais pura verdade.
LAIAINE
DELATORRE RODRIGUES
Olá,
caros colegas,
Passei
a semana inteira tentando me recordar de algumas experiências de leitura e
escrita em minha fase de criança e adolescente. Na verdade venho de uma família
NÃO LEITORES, e por isso até praticamente os meus doze anos eu também não tinha
o hábito de leitura.... Nenhum professor, mãe, pai, tio, tia, irmã, avô, avó
assim como vocês relataram foram meus inspiradores... O meu interesse pela
leitura surgiu mesmo quando me tornei pré adolescente e minhas amigas na época
liam muito as revistas ATREVIDA e CAPRICHO, vocês lembram dessas revistas?
Pois, então me lembro de que eu comprava muito essas revistas e levava-as a
escola para ler com as colegas na hora do intervalo... Eram revistas
direcionadas para adolescentes mesmo, cheguei inclusive assinar uma delas... A
partir dessa experiência comecei por conta própria e também por causa da
faculdade ter interesse por outras leituras, mas confesso que até hoje a minha
leitura diária é dos jornais e revistas.
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